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SER,SENTIR & VIVER

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  • Foto do escritorCarolina Tomaz

Desconstruir para reconstruir

É engraçado, mas as vezes esquecemos uma das Leis Universais que mais mexem com a gente, a IMPERMANÊNCIA. Achamos que temos o controle de tudo que nos cerca, acreditamos que quando atingimos aquilo que acreditamos ser o que estávamos buscando, não teríamos mais surpresas… e aí a vida vem e mostra que é pura ilusão esse nosso achismo de controle.


Mas a verdade é que por mais que muitas vezes seja dura, essa tal de impermanência, que muitas vezes mexe com toda nossa estrutura, as vezes física, as vezes emocional, mental, espiritual, ela de fato é necessária. É ela quem acaba nos impulsionando a nos mexer, a ir mais longe, a mostrar que podemos ir além do que achávamos que seria possível. É o tal do sair da zona de conforto. E quando passa a tempestade, podem ter a certeza que saímos “melhor” do que entramos, mais fortes, mais madurxs, mais empoderadxs… e se fazemos o exercício de olhar para trás para perceber essa caminhada, os aprendizados, nos surpreendemos conosco mesmos e, ironicamente, agradecemos a tormenta. Desconstruir para reconstruir…


E quando temos consciência que tudo que acontece tem um motivo, e que sempre é para o nosso crescimento, as coisas ganham um novo significado. Ficam mais leves… não estou dizendo mais fáceis, mas mais entendíveis. E isso em todos os campos: saúde, trabalho, dinheiro, relacionamento…

Na semana que passou fiz um curso que namoro desde 2014, o Gaia Education, ele tem 4 módulos e meu 1º foi da Dimensão Econômica. O assunto não é muita novidade para mim, são temas que já venho estudando e me aprofundando sobre esta Nova Economia que emerge… e por isso, nos meus 1os dias me senti um pouco frustrada pela falta de “novidade”. Mas no começo do 3º dia, fiz uma escolha… “esvaziar o copo”. O que isso significa? Tirar esse “já sei”, desconstruir, para permitir receber tudo que fosse oferecido, e fez toda a diferença! E percebi quantas vezes deixamos de absorver algo, porque temos o falso conceito de que já sabemos. Já sabemos aquele conteúdo, já sabemos como lidar com tal situação, já sabemos o que devemos fazer… e isso acaba nos fazendo perder uma grande oportunidade de nos abrir, e sim, aprender algo novo, além de castrar nosso potencial criativo. Escolhi desconstruir a “nova economista”, esvaziar “meu copo”. Até porque em copo cheio, não entra conteúdo novo nenhum, ele vai todo para fora e só continua o velho.

Mas a desconstrução não parou por aí, e outro fato mexeu comigo, e esse mexeu de verdade, foi sobre o meu propósito. Achei que já estava “de boa” nessa questão, super alinhada e agora era só materializar. Doce ilusão… Aliás, o aceitar… acho que é a fase mais difícil quando essa mexida na nossa zona de conforto acontece.


Nos questionamos por que, por que com a gente, o que isso quer dizer, como vai ser… perguntas, dúvidas, medos. Mas tem uma coisa linda nisso tudo, é que sempre temos o poder da escolha, o livre arbítrio. E está tudo bem a escolha que fizermos, podemos sim escolher continuar na nossa zona de conforto, só lembrando que cada escolha invoca uma renúncia. No caso do propósito, entendo que é uma renúncia de um potencial que temos a manifestar, uma vida que de fato viemos cumprir, uma jornada que antes de chegar neste planeta escolhemos percorrer. E aí está a escolha, encarar essa… ou ficar como está? O importante é fazermos escolhas conscientes aquela que realmente te complete e te faça feliz.


Para essa desconstrução, é permitir esvaziar o copo de todas as certezas que carregamos, para deixar vir o novo, de novo. Desconstruir, para reconstruir. E agora com pelo menos uma certeza, que esse movimento sim é permanente, e estará sempre presente, essa tal da impermanência.

E por mais que você sinta que sua alma está ansiando algo que para você pode parecer muito difícil, impossível, e que dê muito medo… saiba que ela não está querendo manifestar nada além do que você não é capaz de fazer, ou cuidar. E como uma grande amiga diz, CORAGEM, aja com o coração… já que nosso coração não é nada mais que a voz do nosso Ser, a nossa voz.


Assim vale aquela tão famosa frase: Entregar, confiar, aceitar e agradecer. E tudo bem se tiver que ficar um pouquinho mais em alguma dessas fases… leve o tempo necessário. E lembre-se, nada é por acaso…



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